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Mostrando postagens de abril, 2014

Raspberry & sensores: tacômetro efeito Hall

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Seguindo com o projeto que começou a ser descrito nos posts aqui e aqui , vamos falar do uso de sensores digitais no RPi. Foi dito no último post que os servo-motores de giro contínuo não têm uma referência, ou seja, eles não "sabem" a sua posíção quando a gente os liga. Se queremos usá-lo para tracionar um carrinho, por exemplo, sem problema, porque normalmente a gente sabe onde o carrinho está (vendo-o ou com algum esquema de monitoramento, como um GPS) e o motor só precisa girar a roda obedecendo a comandos. Mas se queremos usar um servo 360 para posicionamento, devemos dar a ele uma referência, ou seja, um modo de identificar uma determinada posição como "0". Aí ele pode se deslocar relativamente a esse ponto, e toda vez que perder essa referência ele pode procurá-la novamente, zerando a posição. Existem muitos (mesmo!) jeitos de se fazer isso. Um dos mais comuns é usar um sensor de efeito Hall . Como conta no artigo do link o grande Newton C. Braga (de

Acionando servo-motores de giro contínuo com o Raspberry Pi e Python

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Agora vejamos como comandar um servo-motor com o Raspberry. Nesse post eu não vou entrar em muitos detalhes sobre o funcionamento de servos, nem sobre como usar o GPIO do Raspberry. Se precisar de mais detalhes, dê um Google sobre servos e leia o post Entendendo o Raspberry GPIO: piscando LED , neste blog. Para acionar um servo precisamos de três fios: alimentação (5 a 6 Vcc), terra e dados. Como um servo, por menor que seja, usa muita corrente, vc deve usar uma fonte separada e não ligar o servo aos pinos 5V e terra do Raspberry, sob pena de queimá-lo. Pode-se usar por exemplo um conjunto com quatro pilhas, ou uma bateria como a que usei e que vcs verão em foto abaixo. O terceiro fio receberá o sinal que comanda o servo. Para controlar um servo devemos enviar um sinal de pulsos com uma determinada frequência. Esses pulsos nada mais são do que um "liga/desliga", quer dizer, o Raspberry deve criar na sua porta um sinal que alterne 0V e 5V com um determinado intervalo de mu

Entendendo o RaspBerry GPIO: Piscando LED

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A primeira aplicação que se faz quando se aprende a programar é chamada Hello World. Se estivéssemos aprendendo a programar em Python seria algo assim: print("Hello World!") Ao executar o programa, o resultado na tela é (dãããã!): Hello World! Nas plaquinhas estilo Arduino etc, como a gente não tem um monitor prá escrever Alô Mundo, temos que arrumar uma outra solução. Normalmente se usa um programa que pisque um LED, então o Hello World do Arduino é o Blink: int led = 13; void setup() {                   pinMode(led, OUTPUT);      } void loop() {   digitalWrite(led, HIGH);      delay(1000);                  digitalWrite(led, LOW);       delay(1000);                } No Raspberry Pi, como temos uma tela para usar, podemos rodar o Hello World do Python. Acontece que, para aprendermos um pouco sobre automação com o Python, podemos usar a ideia do Blink, e é o que faremos. Primeiro, vamos entender como o Python conecta-se a dispositivos como LEDs e motore

Fim de semana nérdico em São José dos Campos

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Sexta-feira, acompanhando o voo do VANT... blablabla Plano de voo cumprido! sábado cedo, Automação no Parque... à tarde, oficina de impressão 3D. Montando a impressora: Aí, domingão de manhã, seletiva nacional de Magic, The Gathering: É ou não é um fim de semana para nerd nenhum botar defeito?